CONTRADIÇÕES...

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Entre o real e o virtual

Entre o real e o virtual

 


 

As relações humanas tem se deteriorado a toque de caixa. Enquanto alguns preferem culpar a globalização. Outros apontam a internet  como a responsável por este distanciamento. A situação em que se encontram os países do Mundo Árabe, ironicamente desconhecida dos outros continentes é um exemplo de como o homem pode ser cruel para manter a dominação. O jugo sobre um povo. Em contrapartida, Esta forma de subjugar não deveria causar tanta estranheza. Voltando algumas décadas ou séculos atrás perceber – se á que o homem sempre usou todas as armas possíveis para este fim. Enforcamentos em praças públicas, queimar em fogueiras, até empalamentos.

Quem nunca se emocionou vendo no cinema o “mocinho” pegar a espada para salvar toda uma nação. E até mesmo seus atos mais tiranos são justificáveis. Será mesmo que no fim, “os fins não justificam os meios”? A diferença é que hoje se perdeu o glamour das lutas de espadas, o romantismo dos cavaleiros. Se é que pode haver romantismo em homens sendo mortos brutalmente. A batalha não acontece mais em campo aberto. Os métodos tornaram-se mais cruéis. Os homens mais vis e ardilosos. Ah! E as técnicas para matar muito mais sofisticadas. Mas você pode escolher ter uma morte mais rápida. Sentir o aço frio da lamina perfurando o corpo deve ser mais doloroso que levar um tiro. Atenuado no caso de nosso país pelo fato que a vitima talvez nem veja de onde veio. Afinal as balas perdidas estão ai para isso.

 Os seres “humanos” tem se especializado através dos anos em novas maneiras de causar dor a seus semelhantes.As guerras atuais talvez matem menos que as celebres batalhas campais, com garbosos comandantes montados em belos cavalos. Não é um fato novo. É a repetição doentia da mente humana, que ao contrário de todos os outros seres vivos matam por prazer. Por poder. Não é a toa que Maquiavel tenha sido e ainda hoje seja repudiado por muitos. Salvo e respeitada sua genialidade o que ele ensina em “O príncipe”, nada mais é do que maneiras de manter este estado de coisas sem que os dominados sintam isso de forma tão contundente. Sem falar que “Virtu”, é qualidade masculina. 

 Fala –se sobre estes novos conflitos, como se violência não fizesse parte de nossa história. Profundamente arraigado no passado. Na evolução desde o Homem de Neanderthal até o “boçal”, atual. “Eu começo achar normal que algum boçal atire bombas na embaixada”. Bastante pertinente a letra da música “Toda forma de poder” (Engenheiros Do Hawai). O que nos choca é que vemos isso em tempo real. Somos confrontados com nossa consciência ou o que resta dela todos os dias. É como olhar no espelho e não gostar do reflexo. 

 Não há como negar os fatos. Nem separar a humanidade entre bons e maus. Somos as duas coisas ao mesmo tempo. Ainda que isso fira o emocional de algumas pessoas. Contudo, é preciso admitir: Dentre os motivos mais torpes encontrados pelo homem para matar, guerras em nome de Deuses, do Deus do Cristianismo, o nosso é o mais vil: Vulgarmente conhecido por dinheiro.

 

Verbalizando
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"A fatalidade exterior não existe: Mas há sim uma fatalidade interior. Há um momento em que nos sentimos vulneráveis. Então como uma vertigem, os erros atraem nos"!

Saint Exupéry (Vôo Noturno).

 

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